7 comportamentos indicados para lidar com o autismo

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O mês de abril é o mês de Conscientização sobre o Autismoum transtorno do neurodesenvolvimento, normalmente identificado nos primeiros anos de vida. O indivíduo diagnosticado pelo médico com autismo, não aparenta nada diferente dos padrões no aspecto físico, como na síndrome de Down, por exemplo (exceto se o sintoma de autismo fizer parte de uma síndrome genética, como nos indivíduos com a síndrome do X-Frágil, em que há sintomas do autismo). Entretanto, podem demonstrar dificuldades para estabelecer e desenvolver relacionamento com as outras pessoas. Ou seja, os prejuízos na interação social são características marcantes nos indivíduos com autismo. 

É muito importante que saibamos como lidar com pessoas que são autistas, seja na maneira de nos comportarmos e interagirmos, seja você alguém diretamente ligado a uma criança ou adulto autista ou não. É uma maneira de entendermos melhor o outro, conhecendo, entendendo e respeitando-os. Segue abaixo algumas dicas:    

 

1 – Seja criativo 

Afinal, se educar e entreter uma criança neurotípica (crianças que não estão no espectro do autismo) já é difícil, é preciso ser ainda mais criativo com um autista. Pense além do óbvio, pois essas crianças nunca vão entregar um resultado padrão. Pesquise novas brincadeiras e estimule o aprofundamento nos temas de interesse.   

 

2 – Ajude-o a criar novas formas de comunicação 

Muitos autistas são altamente estimulados por coisas mais visuais. Pode ser que o ensino funcione melhor com desenhos, gestos, fotos, vídeos ou qualquer outro meio que chame mais atenção do que simplesmente falar.   

 

3 – Estimule a interação com outros adultos e crianças 

Faça isso mantendo por perto algo que interesse à criança, mas sem entregá-lo totalmente, para que ele se veja na situação em que a única opção é se comunicar e pedir ajuda.   

 

4 – Aja com delicadeza 

Os autistas podem se incomodar com barulhos, confusão e quebras na rotina. Tenha sempre uma postura que acalme em vez de agitar. Não visite a casa de uma família com um autista sem agendar antes, e também não desmarque nada em cima da hora.    

 

5 – Deixe-os em contato com animais 

Estudos recentes demonstram que crianças autistas ficam mais à vontade com animais de estimação. Vale qualquer bicho que a criança ou o adolescente goste, mas cães de pequeno e médio porte podem ser ainda mais eficazes. Se estivermos falando de um autista severo, esteja junto sempre que houver interação, para evitar que uma crise de agressividade ou simplesmente o comprometimento cognitivo dessas pessoas prejudique o bem-estar do animalzinho.   

 

6 – Tenha cuidado com toques e palavras 

Tente entender como essas coisas atingem o autista, pois eles podem ser mais sensíveis ao toque do que as pessoas normalmente são. Ao explicar as coisas para um autista, evite usar ironias, expressões de duplo sentido ou termos muito abstratos. Grande parte dos autistas entendem as coisas de forma muito direta e objetiva e sinais não verbais como “piscadinhas” ou gestos podem não ser óbvios para eles.    

 

7 – Imponha limites 

Essa dica é principalmente para os pais. As crianças com TEA terão dificuldade de entender regras e limites, mas ainda assim precisam entender, desde cedo, o que é permitido e o que não é nos ambientes onde ele circula.    

 

Lembre-se: Autismo não é doença  Nem sempre é possível reconhecer, já de cara, quem é autista e quem não é. Pois há um fato comumente ignorado e que deve sempre ser lembrado: autismo não é doença. Aliás, tratá-lo assim pode configurar uma ofensa à pessoa que nasceu com TEA, e também à sua família. Não é doença porque não está ligado ao risco de morte. 

 

Fonte: Supera Farma 

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