É uma doença infecciosa e atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo e varia de dois a cinco anos. É importante que, ao perceber algum sinal, a pessoa com suspeita de hanseníase não se automedique e procure imediatamente um serviço de saúde mais próximo.
É preciso observar manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele que não coçam; mas, que causam a sensação de formigamento e ficam dormentes, com diminuição ou ausência de dor, da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque.
Tratamento – Todos os casos de hanseníase têm tratamento e cura. A doença pode causar incapacidades físicas, evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento, gratuito e eficaz pode durar de seis a doze meses.
Os medicamentos devem ser tomados todos os dias em casa e uma vez por mês no serviço de saúde. Também fazem parte do tratamento exercícios para prevenir as incapacidades físicas, além de orientações da equipe de saúde.
Ao longo da última década, o Brasil avançou muito no combate e tratamento à hanseníase. Dados do estudo Saúde Brasil 2011 mostram uma queda de 26% no número de novos infectados entre 2011 (33.955 novos casos) e 2001 (45.874 novos casos). O estudo revela ainda que o coeficiente de detecção de casos novos por 100 mil habitantes também reduziu 34%, ou seja, de 26,61 em 2001 para 17,65 em 2011.
No último domingo de janeiro (26), é celebrado o Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase.
Fonte: Blog da Saúde / Ministério da Saúde