O dia nacional da Doação de Órgãos visa conscientizar a importância da doação. Sabemos que o tema tem sido mais discutindo atualmente, porém existem diversas situações que ainda trazem polêmicas a esse assunto, causando recusa familiar.
A Doação de Órgãos é antes de tudo um ato de amor ao próximo, é uma forma de salvar vidas. Sua importância vai além de melhorar a qualidade de vida de pessoas que estão com problemas de saúde e que apresentam como solução o transplante, é realmente dar a esse indivíduo o direito de sua sobrevivência.
Quais órgãos podem ser doados?
Ao falar sobre Doação de Órgãos, muitas pessoas pensam apenas na doação de órgãos como coração e rins, entretanto, muitos outros órgãos e tecidos podem ser doados.
Além dos órgãos citados, são estruturas que podem ser doadas: pâncreas, pulmão, fígado, medula óssea, ossos, córnea, intestino, vasos sanguíneos e tendões. Percebe-se, portanto, que um único doador pode salvar diversas vidas.
Quem pode doar?
A princípio, qualquer pessoa pode ser um doador, entretanto, deve-se analisar a saúde do indivíduo para verificar se há alguma restrição. Uma pessoa que morreu em consequência de determinadas doenças infecciosas, como a COVID-19, não pode fazer a doação. Além disso, pessoas que morreram, mas não foram identificadas, bem como menores de 18 anos sem autorização dos responsáveis não podem ser doadores.
Vale destacar que, para ser um doador, é necessário que a família autorize a doação dos órgãos após a morte do indivíduo, sendo assim, é importante que durante a vida a pessoa deixe claro aos seus familiares o seu desejo de doar os órgãos após a morte.
No que diz respeito à doação em vida, o doador deve expressar sua vontade e, pela lei, poderá doar para parentes de até quarto grau e cônjuges. Para doadores não parentes, é necessária a autorização judicial.
Fonte: BVSMS , Mundo Educação