A calvície é um problema que afeta a autoestima de muitas pessoas, tanto homens quanto mulheres, de diferentes idades. Para tratá-la, um medicamento chamado minoxidil, originalmente desenvolvido para controlar a hipertensão, é frequentemente utilizado de forma “off label” (fora das indicações da bula), ou seja, para evitar a queda de cabelo.
Como o minoxidil ajuda na calvície?
O minoxidil é um vasodilatador que melhora a circulação sanguínea e, no caso do cabelo, oxigena o bulbo capilar, estimulando o crescimento de novos fios e tornando-os mais fortes. Contudo, os resultados podem variar de pessoa para pessoa e é necessário o uso contínuo para manter os efeitos. O acompanhamento médico é fundamental durante o tratamento.
Efeitos colaterais do minoxidil
Embora seja eficaz, o minoxidil pode ter alguns efeitos colaterais. O principal efeito do medicamento quando usado por via oral é a hipertricose, que é o crescimento excessivo de pelos em áreas do corpo, como o rosto, que normalmente não são sensíveis aos hormônios. O médico Ademir Leite Junior explicou que, se não houver avaliação adequada antes do uso, outras partes do corpo também podem ser afetadas.
Quando o uso do minoxidil é interrompido, o crescimento dos fios conquistados pode ser perdido rapidamente. Uma alternativa é usar o minoxidil de forma tópica, diretamente no couro cabeludo, o que pode evitar o crescimento de pelos indesejados em outras partes do corpo.
A importância do acompanhamento médico
É essencial que as pessoas com calvície consultem um médico tricologista para uma avaliação específica do caso. Além do uso de medicamentos como o minoxidil, o especialista pode recomendar tratamentos não invasivos, como a eletroestimulação dos bulbos capilares, desobstrução dos orifícios capilares ou o uso de laser de baixo comprimento de onda para auxiliar no crescimento dos fios. O acompanhamento médico garante um tratamento seguro e eficaz.
Fonte: Metropoles