O Alzheimer é uma doença incurável, mas que tem tratamento.
Ele é instalado no organismo quando as proteínas do sistema nervoso central não são processadas corretamente. Além da dificuldade com a perda da memória recente, também acontecem alterações neuropsiquiátricas, como problemas no sono, apatia, sintomas depressivos. Os tratamentos são utilizados para preservar as funções intelectuais do paciente, retardar a evolução da doença e assim proporcionar conforto e qualidade de vida para quem tem Alzheimer.
O estágio inicial da doença é caracterizado por leves alterações de memória e nas habilidades visuais do paciente. Na fase moderada, começam algumas dificuldades para falar e para realizar movimentos e tarefas simples. Já o estágio considerado grave acontece quando o paciente mostra resistência para realizar tarefas rotineiras, presença de mutismo (ausência de linguagem voluntária ou não) e há nítida deficiência motora, que é progressiva.
Por recomendação médica, é necessário ter um acompanhamento do progresso da doença, para que os sintomas sejam avaliados e assim, verificar se o tratamento dá ou não resultado em cada paciente.
Fatores de risco – A idade é um dos principais fatores de risco para o Alzheimer. A partir dos 65 anos de idade, a tendência a ter a doença é grande. Já depois dos 85 anos de idade, o Alzheimer atinge de 30 a 40% da população. O diagnóstico precoce é essencial para que o tratamento seja iniciado o quanto antes.
Não foram descobertas ainda as causas da doença, mas sabe-se que há um maior risco em pessoas que tenham histórico familiar de Alzheimer ou outras doenças chamadas demências neurodegenerativas. Sendo assim, quem já teve casos de demência ou problemas neurológicos na família deve ficar atento e realizar exames preventivos.
Os cuidados com o paciente – Além de atividades cognitivas como o canto, pintura e trabalhos manuais, é importante incentivar a prática de exercícios físicos como musculação, caminhada, dança, aeróbicas, bicicleta e outros. A prática de exercícios físicos regulares pode ajudar no tratamento do Alzheimer e na diminuição de alterações neuropsiquiátricas, além de contribuir para a prevenção de quedas e machucados. Já para quem não têm a doença, os exercícios físicos podem retardar em até 50% o seu desenvolvimento.
É importante adequar à rotina do idoso alguma atividade que ele se sinta bem, que esteja apto e sempre acompanhado de um profissional.
Dia 01 de outubro – Dia Nacional do Idoso