Cerca de 20% dos casos não tem sintomas algum, o que retarda o individuo a procurar orientação médica. Nas grandes cidades, os números vêm aumentando principalmente entre jovens, e um dos motivos encontrados foi o estilo de vida adotado, que em muitos casos, o consumo de alimentos naturais é muito baixo.
A alimentação rica em verduras, legumes e frutas garantem as fibras, que ajudam a reunir os detritos para jogá-los fora, já a hidratação facilita a eliminação e o exercício físico, como as caminhadas, que garantem a mobilidade intestinal necessária para a evacuação. Quando uns
desses elementos faltam, pode haver constipação. Fibras sem água e movimento deixam o intestino travado. Por outro lado, existe um falso amigo muito requisitado, que é o laxante. Ele pode irritar o intestino e prejudicar seu peristaltismo com o uso prolongado.
Existem alguns sinais de alerta para a doença como o sangramento na evacuação, anemias difíceis de tratar, emagrecimento sem explicações, e dores abdominais constantes. Pessoas com a doença de Crohn e retocolite têm maior risco de câncer, por que elas geram alterações
na mucosa gástrica, como inflamação e lesões, ou seja, devem estar periodicamente fazendo exames para remediar qualquer alerta e estar sempre sob orientações médicas.
O tratamento do câncer de intestino é sempre cirúrgico e envolve retirar o segmento intestinal com a doença. É possível fazer a ligação imediata com o segmento mantido, mas isso não é viável em algumas cirurgias e o paciente pode ter de usar a bolsinha de colostomia até
aguardar uma nova operação. Por outro lado, alguns casos, como os em que o câncer atinge o reto, não é possível fazer a ligação e a bolsinha terá de ser usada para fazer sua função. No entanto, muitos pacientes adaptam-se e conseguem ter uma vida normal com a bolsinha.
Se o individuo tem casos na família, é recomendado que pelo menos, comece a fazer exames 10 anos antes da idade na qual o familiar teve. Procure sempre orientações médicas.
Fonte: g1.globo.com/bemestar