O Dia da Gula é celebrado anualmente em 26 de janeiro. Mas não é motivo para comemoração e sim para alerta. Um hábito muito frequente entre as pessoas é recorrer à comida, especialmente ao consumo de carboidratos, em momentos de estresse, tristeza e/ou de ansiedade, levando a um apetite descontrolado, que chamamos de gula. Mas como então controlar a gula?
Essa fuga acontece porque as concentrações de cortisol se elevam na corrente sanguínea e com isso, utilizamos a comida como fuga. Na maioria das vezes, é assim que surge a gula. Paralelo a isso: sabe aquela sensação boa que sentimos ao consumir a comida tão desejada no auge do estresse, como por exemplo um docinho? Então, nesse exato momento ocorre um aumento do neurotransmissor conhecido como dopamina na corrente sanguínea, e consequentemente, a sensação de conforto.
Esse não é um problema grave, mas pode se tornar um problema se for recorrente. De vez em quando não é problema algum, mas se essa fuga for frequente pode gerar problemas emocionais e físicos. Nesses casos, podem surgir algumas doenças, como obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão arterial sistêmica, aumento do colesterol ruim, bulimia e até mesmo, depressão.
O primeiro passo para evitar que essa fuga se torne um hábito, é importante consumir alimentos de forma consciente pra não cair em tentação. Uma das dicas da nutricionista para reduzir a gula é evitar os alimentos ricos em cafeína, o que irá controlar o aumento do cortisol.
É essencial o consumo de alimentos que estimulam o hormônio do humor, como a serotonina. Portanto, o ideal é investir em alimentos como melancia, abacate, mamão, banana, tangerina, laranja, caju, limão, aveia, castanha do Pará, nozes, amêndoas, ovos, carnes magras, leite, cereais integrais e verduras verde-escuras.
Fonte: Minha Saúde Proteste