Preste atenção nos sons do seu dia a dia: buzinas, sirenes, música alta, ônibus barulhento, gente falando alto… É a poluição sonora, um acúmulo de ruídos ambientes que causam danos à audição. O pior é que o dano às células auditivas é irreversível.
Os primeiros sintomas da perda de audição são um zumbido que não para e dificuldade para ouvir sons mais agudos. Tais sintomas podem ser acompanhadostambém de tontura e de dor de ouvido. Caso você já esteja aumentando muito o volume da TV pra escutar a programação, não espere mais para procurarum otorrino!
Principais causas da surdez:
Durante a gestação – infecções maternas como rubéola, toxoplasmose, sífilis, herpes; uso de drogas ou medicamentos ototóxicos; incompatibilidade sanguínea pelo fator RH entre a mãe e o filho; e hereditariedade (genético).
Recém-nascidos – história familiar de deficiência auditiva congênita; infecções congênitas como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes; anomalias craniofaciais; peso inferior a 1.500g; entre outras.
Jovens e adultos – infecções virais e bacteriológicas, como meningite, caxumba e sarampo; infecções no ouvido; medicamentos ototóxicos; exposição a produtos químicos; traumas cranianos; exposição ao barulho; presbiacusia (diminuição da audição em decorrência da idade); doenças que alteram a circulação de sangue no ouvido interno como diabetes; hipertensão e colesterol elevado.
Fatores comportamentais que podem sugerir problemas de audição:
Bebê:
- não acorda com barulhos fortes, como porta batendo;
- não vira a cabeça quando é chamado;
Criança:
- não forma frases simples por volta dos dois anos;
- aumenta volume do aparelho de som e da TV;
- não consegue localizar de onde vem o som;
- busca contato visual para se comunicar;
- tem dificuldades no aprendizado;
- tem desatenção ou falta de concentração;
- escreve ou fala trocando fonemas.
Adulto e idoso:
- dificuldade de entender o que é dito;
- escuta TV e rádio em volume muito alto;
- apresenta secreção no ouvido;
- relata barulho ou zumbido no ouvido;
- isolamento;
- fala muito alto.
Dicas de prevenção:
– Mulheres devem ser vacinadas contra a rubéola antes de engravidar.
– Na gestação, é essencial a realização dos exames pré-natais.
– Crianças devem ser vacinadas contra sarampo, meningite e caxumba.
– Recém-nascidos devem ser submetidos ao teste da orelhinha.
– Deve-se evitar exposição ao barulho e usar protetores de ouvido em situações de exposição.
– Evitar introduzir objetos (como cotonetes) no canal auditivo. Passe os bastões apenas na parte de fora.
Em qualquer caso de suspeita de alteração auditiva, seja transitória ou permanente, é indispensável a avaliação de um médico otorrinolaringologista, especialista em nariz, ouvido e garganta.
Fontes:
Mde Mulher / Abril
Jornal Senado/Senado Federal/Cidadania
10/11 – Dia Nacional da Surdez