Diabetes sem controle e doença renal crônica

A crescente prevalência do diabetes no Brasil e no mundo tem tornado mais frequente também a ocorrência de Doença Renal Crônica. Quando associado ao diabetes, esse problema se desenvolve de maneira silenciosa e gradativa, podendo ocasionar a perda de função renal e a necessidade de tratamento com diálise ou transplante, impactando na qualidade de vida e aumentando o risco de morte prematura.

Também conhecida como nefropatia diabética, a Doença Renal Crônica em pacientes com Diabetes é resultado da longa exposição à glicemia elevada, associada ao mau controle da pressão arterial, dos níveis do colesterol, do hábito de fumar, do aumento do peso e também de fatores genéticos. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, a chance de um portador de diabetes ter algum grau de nefropatia diabética é cerca de 30%.

A insuficiência renal em estágio avançado nos pacientes com diabetes é caracterizada por aumento dos níveis de creatinina e ureia no sangue, e por sinais e sintomas como falta de apetite, fraqueza geral, náuseas, anemia, inchaço no corpo devido à retenção de água no organismo, aumento da pressão arterial, do potássio e acidose metabólica.

A prevenção da nefropatia diabética depende do bom controle glicêmico, principalmente nos primeiros dez anos após o diagnóstico do diabetes, no controle da pressão arterial, na dieta sem excesso de proteína, na parada do hábito de fumar, na redução do peso e no controle dos níveis das gorduras do sangue. É importante também que o paciente seja orientado a não utilizar, sem acompanhamento médico, remédios que potencialmente possam lesar o rim e que exames rotineiros sejam realizados para checar a presença de proteína na urina ou se o ritmo de filtração glomerular está em declínio ou não.

Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes
14/11 – Dia Mundial do Diabetes

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