Doenças de pele que abalam o bem-estar

doenças de pele

As doenças de pele chegam a representar a quarta maior causa de incapacidade do planeta. Estes dados englobam, registro hospitalares e mais de 4 mil pesquisas publicadas ao redor do mundo.

Doenças de Pele

No caso de problemas dermatológicos, incluí-se dor, deformidade, impacto psicológico e, em poucos casos, pode chegar a morte, é o que diz a médica Chante Karimkhani.

A pele é o maior e mais exposto órgão do corpo humano. Está sujeito a vírus, fungos, raios solares, elementos alergênicos e irritantes. Os danos à derme não têm consequências apenas estética, elas podem prejudicar as relações sociais e a capacidade produtiva da pessoa.

Algumas doenças de pele

▪ Dermatites
Existem 3 tipos de dermatite:
Atópica: surge sem motivo aparente e costuma estar ligada a crises de rinite e asma, há situações em que a melhora pra valer só vem com os anos.
Contato: uma irritação que aparece depois da exposição a uma substância ou tecido. O local agredido fica vermelho, arde, descasca e chega até a formar bolhas.
Seborreica: a famosa caspa, que na maioria das vezes só gera a descamação do couro cabeludo e das sobrancelhas, e seus consequentes pontinhos brancos nas roupas. Nos casos menos severos, xampus especiais tendem a resolver a vida.

▪ Acne
Oito em cada dez pessoas já tiveram espinhas alguma vez na vida. Quando o quadro avança, deixa de ser um incômodo estético, podendo resultar em dor, baque emocional e entraves sociais. Quanto mais cedo o tratamento começa, menor a probabilidade de penar com essas consequências.
Convém derrubar um mito: o de que a acne está diretamente relacionada à alimentação. Na verdade, o grande patrocinador de espinhas é a atividade hormonal – daí a maior incidência do problema em adolescentes.
Exposição solar, contato com produtos oleosos e estresse constante também são acusados de instigar o círculo vicioso da acne.

▪ Urticária
Marcada por vermelhidão, inchaço e uma tremenda coceira, ela é desencadeada por vários fatores, de frio a exercício físico. Embora os vergões sumam em coisa de 24 horas, a crise toda demora semanas para ir embora, com focos de coça-coça e ardência desaparecendo e retornando.
Se esses sintomas forem familiares, procure um dermato, que ajudará a investigar a raiz da chateação, a presença de urticária está ligada a um maior risco de anafilaxia, sufoco potencialmente fatal.

▪ Micose
O inimigo aqui são os fungos. A maior dificuldade é que o tratamento é lento e exige paciência – às vezes as pomadas antifúngicas sozinhas não dão conta. Existem ainda micoses menos comuns e mais perigosas, como a esporotricose, transmitida por gatos e capaz de causar até danos internos.

▪ Celulite
Não estamos nos referindo àquele incômodo estético com aspecto de casca de laranja que costuma aparecer nas coxas e nas nádegas, mas de uma infecção cutânea aguda, por trás de vermelhidão, inchaço, dor e febre. Sim, falamos do ataque de uma bactéria, que precisa ser combatida com antibióticos. Essa infecção atinge camadas mais superficiais, mas pode evoluir terrivelmente se não for suprimida. Idosos, diabéticos, obesos e outros indivíduos com a circulação comprometida estão mais suscetíveis a ela.

▪ Doenças virais
Os vírus que perturbam a pele podem ser passageiros, como os da catapora e do molusco contagioso, ou recorrentes, como o da herpes e alguns tipos de HPV causadores de verrugas. Mas qualquer estrago que cometam significa que o sistema imune não foi capaz de defender a derme. Trata-se de uma agressão à pele e a nervos periféricos que gera fortes dores. Ainda bem que, tanto nesse caso, como no do HPV e no do sarampo, vacinas existem para prevenir as complicações.

▪ Psoríase
Alvo de campanhas de conscientização nos últimos anos – justamente pelas suas repercussões físicas e emocionais -, essa inflamação crônica em alguns pontos da pele é acionada pelas próprias células de defesa do organismo. Na maioria das vezes, as placas vermelhas que descascam e causam coceira e dor aparecem em cotovelos, joelhos, costas.
Embora dê as caras em qualquer faixa etária, o pico de incidência ocorre aos 40 anos. Isso porque, além da influência genética, outros fatores conspiram para o despertar do distúrbio.
Para os graus mais brandos, a sugestão é abusar da hidratação e evitar banhos quentes e demorados, que contribuem para o ressecamento da pele. Embora psoríase não tenha cura, com a nova geração de medicamentos até os quadros mais tensos estão conseguindo ser bem administrados.

▪ Câncer de pele
Quando se pede para ficarmos de olho em sinais estranhos na pele, isso se deve ao fato de que podem acusar um tumor em fase inicial.
Embora exista mais de um tipo, ambos dividem os mesmos fatores de risco: a exposição aos raios solares e a falta de diagnóstico precoce. “Pintas diferentes, de cores e bordas irregulares, merecem análise médica”, orienta o oncologista Artur Malzyner, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

▪ Escaras
Essas feridas brotam e crescem em pessoas que ficam acamadas ou em cadeiras de rodas por longos períodos. O estrago decorre da fricção entre a pele e a superfície externa. Hoje, em clínicas e hospitais, se toma cuidado para evitar sua formação com mudanças contínuas de posição, colchões especiais e uso de óleos e loções nos pacientes acamados.

▪ Alopecia
A queda de cabelo também sabota a autoestima e a qualidade de vida. Mas a calvície que entrou no ranking americano não é resultado do avançar da idade. O maior problema é a alopecia areata, tipo mais comum em gente jovem e que deixa verdadeiras clareiras na cabeça. “Os fios saem em tufos, principalmente em períodos de estresse intenso”, detalha Caroline. Em geral, há um histórico familiar da condição, muitas vezes associada a doenças autoimunes. A maioria dos casos, felizmente, melhora de forma espontânea. Se isso não ocorrer, o dermato pode receitar remédios para conter o problema.

Fonte: https://abr.ai/2QYy0A7

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