Um exame oftalmológico de rotina permite detectar precocemente as principais doenças oculares, que incapacitam crianças e adultos para a vida e o trabalho.
Como é uma consulta oftalmológica padrão?
Inicialmente, o oftalmologista faz uma anamnese (história clínica do paciente), a qual permite relacionar doenças gerais com a queixa visual, razão da consulta.
A seguir são examinadas as pálpebras, a conjuntiva e as vias lacrimais e é feito o exame de motilidade ocular (intrínseco e extrínseco).
Logo a seguir, o oftalmologista examina o fundo de olho do paciente com o oftalmoscópio, o qual permite verificar se o paciente tem escavações glaucomatosas, diabetes, hispertensão, AIDS, etc.
A refração, etapa seguinte do exame, permite determinar o grau dos óculos, inclusive em crianças. Com a lâmpada de fenda, o oftalmologista pode diagnosticar a catarata e outras doenças dos olhos. A medida da pressão intraocular é importante para o diagnóstico precoce do glaucoma.
Caso seja necessário, o oftalmologista pode solicitar exames complementares: ultrassom, angiografia, campo visual e microscopia especular.
A visão e o diabetes
Uma das complicações mais frequentes do diabetes é a chamada retinopatia diabética, que afeta a retina e leva a cegueira quando não tratada precocemente. A maior dificuldade é que esse tipo de retinopatia não causa sintomas em suas fases iniciais, por este motivo é recomendado que todos os pacientes com diabetes realizem o exame da retina uma vez ao ano. Só estão dispensados do exame crianças pequenas com menos de 3 a 5 anos de doença. Entretanto, a oferta deste exame no Sistema Único de Saúde é muito baixa e a maioria dos pacientes não tem acesso.
Fontes: Sociedade Brasileira de Oftalmologia
UADERJ
10/07 – Dia da Saúde Ocular