Filtros e redes sociais: uso exagerado de efeitos afeta autoestima

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Atualmente se tornou comum o uso desenfreado dos filtros que simulam maquiagens, afinam o nariz, aumentam a boca, repuxam e até mudam a cor dos olhos, enfim, existem uma infinidade de filtros e diversas possibilidades de “mascarar” a sua verdadeira belezanas redes sociais, elevando um padrão de beleza irreal e fazendo com que as pessoas que não se enquadram naquilo se sintam frustradas. 

Uma pesquisa encomendada pela Allergan Aesthetics, empresa de tratamentos estéticos médicos, mostrou que 94% dos brasileiros concordam, parcial ou totalmente, que o uso exagerado de filtros pode levar a uma diminuição da autoestima. Além disso, 60% das pessoas se espelham em referências estéticas irreais e 58% afirmaram que o nível de cobrança estética tornou-se irreal devido ao uso exagerado de filtros. Foram ouvidas ao todo 650 pessoas, em oito capitais brasileiras, sendo 24% homens e 76% mulheres, entre 18 e 50 anos.  

A pesquisa foi realizada entre maio e junho de 2022. O levantamento faz parte da campanha “Assuma sua imagem”, que, segundo a empresa, faz um convite à reflexão e levantam conversas saudáveis sobre autoestima e autoimagem. 

O uso exagerado dos filtros não é um assunto novo, porém tem se tornado cada vez mais prejudicial para a saúde mental das pessoas, impactando diretamente nas suas rotinas: 63% dos entrevistados na pesquisa conhecem ou ouviram falar de alguém que já tenha deixado de sair de casa ou de ir a algum encontro por não querer ser vista(o) na “vida real”, ou seja, sem os filtros de imagem. 

 

Fonte: Oglobo 

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