Jejum intermitente funciona?

O início de ano muitas vezes traz resoluções de emagrecimento, e nas redes sociais, a busca por dietas e estratégias para perder peso está aumentando. Uma tendência popular entre as influenciadoras é o jejum intermitente, uma técnica que envolve períodos de não ingestão de alimentos. 

No entanto, a ciência aponta que o jejum intermitente pode não ser tão eficaz quanto se pensa. Estudos indicam que, embora possa resultar em perda de peso na balança, a maior parte dessa perda é de massa magra (músculo), o oposto do que é desejado para um emagrecimento saudável. 

A prática de jejuar tem uma longa história, muitas vezes realizada por motivos religiosos ou culturais. No entanto, como essa prática se tornou uma tendência fora desse contexto? Especialistas sugerem que sua popularidade decorre de sua “simplicidade”, já que não requer adaptações alimentares e permite comer qualquer tipo de alimento durante certos períodos. 

Embora o jejum intermitente tenha sido adotado por celebridades, especialistas alertam que o volume de pesquisas sobre seus efeitos a longo prazo ainda é escasso. Estudos indicam que a perda de peso é evidente na balança, mas a maior parte é de massa magra, não de gordura. 

Além disso, há preocupações com reações adversas, como a sobrecarga do pâncreas, observada em estudos que analisaram ratos. Isso levanta dúvidas sobre a segurança do método, especialmente para pessoas diabéticas, podendo favorecer o surgimento ou agravamento do diabetes. 

Mesmo sem evidências conclusivas, o jejum intermitente tem sido adotado em consultórios como tratamento para perda de peso, embora especialistas destaquem a necessidade de cautela e acompanhamento médico. Portanto, ao considerar o jejum intermitente, é essencial estar ciente das possíveis consequências e procurar orientação profissional. 

Fonte: G1 

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