A ansiedade é uma doença que atinge cerca de 13 milhões de brasileiros, impactando os relacionamentos e o bem-estar físico e emocional. Embora seja complicado, existem maneiras de diminuir os sintomas e os impactos desse distúrbio.
A primeira é o monitoramento dos pensamentos. Não lute contra os seus pensamentos negativos, mas tente monitorá-los, de forma que consiga perceber quando eles surgem. Segundo Olívia Remes, doutoranda e pesquisadora do Departamento de Saúde Pública e Cuidados Primários da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, “A literatura psicológica mostra que nossos pensamentos murcham se não os alimentamos com energia. Ao empurrar esses pensamentos para um outro momento do dia, quando você chegar no momento designado para a preocupação, eles talvez não pareçam tão confusos ou preocupantes como pareciam quando brotaram em sua mente pela primeira vez”.
A segunda é a prática de atividades físicas. Segundo um estudo da Universidade de Nova Jersey, realizar um treino corporal e meditação duas vezes por semana, por 30 minutos cada, ajudam a reduzir os sintomas de ansiedade e depressão. Isso acontece pois eles ajudam a diminuir a ruminação de pensamentos.
Mais uma forma de ajudar nesse processo é encontrar um propósito. Quando nos sentimos úteis e necessários conseguimos criar a sensação de que você tem um propósito. Pessoas com ansiedade tendem a ter uma certa dificuldade em se identificar com um propósito claro.
Outra maneira é tentar ver sempre o lado bom da vida. Quando não focamos apenas nos aspectos negativos das situações, conseguimos encontrar brechas nos pensamentos que podem ser gatilhos para a ansiedade. A prática desses pensamentos, ao longo do tempo, pode se tornar um hábito para o indivíduo.
Por fim, busque ajuda profissional. Não tente passar por essa situação sozinho. Um médico especializado pode trazer mais benefícios para o paciente no processo de lidar com a ansiedade. Além disso, eles podem ajudar a diagnosticar com propriedade o que está acontecendo com cada pessoa.
Fonte: G1