Massagens ajudam a tratar a dor

massagem terapeutica

Sentir dor é um alerta natural do nosso corpo, um aviso de que algo não vai bem no nosso corpo.

Dor: causa ou sinal?

A dor, quando persistente, pode comprometer a qualidade de vida da pessoa. Ou seja, pode-se dizer que a dor aguda é consequência de um trauma ou doença, é aquela que dura menos de 3 meses.
Quando o sintoma supera esse tempo transforma-se em dor crônica. Nesses casos a dor deixa de ser sinal e vira problema, prejudicando o trabalho, as atividades diárias, independência e a vida familiar e afetiva como um todo.

Pode-se dizer que a dor no Brasil ainda é subtratada. De acordo com uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor, 37% da população brasileira sofre de dor crônica, quando a média mundial é de 35%. As dores mais recorrentes nos brasileiros são nas costas (lombalgias), de cabeça e a relacionada a doenças como câncer.

Massagem para o tratamento da dor

Por conta desse cenário, muitas pessoas ficam desassistidas dando a possibilidade de ser exploradas novas práticas integrativas e complementares a fim de controlar ou minimizar essas dores. Essas práticas visam reequilibrar corpo e mente e suavizar sintomas, devolvendo qualidade de vida ao cidadão.

Massagem Terapêutica

A massagem terapêutica é a manipulação manual dos tecidos moles do corpo para aprimorar a saúde e o bem-estar em geral. A massagem terapêutica não pode ser confundida com a comum. Nesse caso, deve-se realizar movimentos que afitam positivamente o organismo, promovendo relaxamento muscular, melhorando a circulação local, reduzindo o estresse e criando uma sensação de conforto.

Existem pesquisas com essa terapia em pelo menos seis tipos de dor:

▪ Dor lombar: já existem evidências de que a massagem terapêutica não só diminui a dor no local, mas também reduz a incapacidade decorrente dela e alivia a ansiedade e a depressão entre quem tem o problema.

▪ Fibromialgia: trabalhos científicos indicam que a terapia com massagem pode integrar o tratamento dessa síndrome, marcada por dores espalhadas pelo corpo. Além de reduzir a dor em si, observa-se a diminuição de fadiga e rigidez, bem como ganhos ao bem-estar mental.

▪ Dor pós-operatória: esse tipo de incômodo após uma cirurgia pode complicar a recuperação, prolongar a permanência no hospital e ainda interferir no retorno do paciente às atividades do cotidiano. Já temos bons indícios de que a massagem terapêutica diminui a intensidade e a frequência da dor nessas circunstâncias.

▪ Dor de cabeça: a massagem se destina particularmente às dores do tipo tensional. Estudos revelam que essa abordagem minimiza a percepção, a frequência, a duração e a intensidade da dor.

▪ Artrite e artrose: pesquisas apontam que sessões de uma hora de massagem sueca (uma das variações da massagem terapêutica) uma vez por semana trazem melhoras significativas a pessoas com o desgaste no joelho. A massagem melhora a mobilidade e a dor nos membros.

▪ Dor no câncer: a massagem terapêutica é vista de forma promissora no controle da dor, da fadiga e da ansiedade em pessoas com câncer. Os dados disponíveis atualmente mostram que a dor no câncer é altamente comum: em alguns tipos da doença, mais da metade dos pacientes avaliados tem esse sintoma. Dessa forma, precisamos pensar em maneiras de tratar a dor e angariar mais qualidade de vida durante o tratamento oncológico.

Fonte: http://bit.ly/2V7cQSm

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