É muito comum que após certa idade as mulheres apresentem, quando vão fazer o exame de mamografia, microcalcificações na mama. Elas aparecem naturalmente, são fisiológicas e não podem ser evitadas. São pequenos cristais de cálcio que se depositam em várias partes do corpo, inclusive na mama. A maioria das mulheres viverá com esses cristais normalmente, sem dores ou desconfortos.
O problema é quando aquelas calcificações apresentam certas características que podem evoluir para um câncer de mama. As que nos fazem suspeitar de malignidade apresentam-se agrupadas, com densidade elevada e possuem nesse agrupamento formatos e tamanhos diferentes.
Somente a mamografia pode acusar as microcalcificações e definir sua classificação, que vai de um a cinco. Um e 2 é completamente benigno; 3 recomenda-se fazer um outro exame em 6 meses; quando é 4 ou 5 pode-se para fazer uma biopsia. A mamografia é a única forma de detectar lesões pré-malignas não palpáveis da mama.
A pesquisa Estimativa 2014 – Incidência de Câncer no Brasil, divulgada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima em 57 mil o número de mulheres que terão câncer de mama em 2014. Quando descoberto ainda no início, como no caso da microcalcificação, a possibilidade de cura é próxima a 100%. Por isso, a mamografia é tão importante.
05/02 – Dia Nacional da Mamografia
Fonte: Blog da Saúde/Ministério da Saúde