Musicoterapia para animais 

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Glasgow, na Escócia, e a Sociedade Escocesa de Prevenção de Crueldade Animal (Scottish SPCA) com cachorros de centros de abrigo apontou uma diminuição do estresse entre eles após ouvirem reggae e soft rock. Esse e outros estudos reforçam o impacto significativo da música nos animais. 

A construção de uma cultura em torno da saúde mental tem sido cada vez maior entre a população, mas apesar da saúde mental humana, também é essencial falarmos deles: nossos fiéis companheiros. Vale entender o que as terapias complementares, como musicoterapia, cromoterapia, acupuntura, florais, dentre outras, podem fazer pela saúde física e psíquica dos nossos animais.  

Lembrando, qualquer medicamento deve ser prescrito por profissionais especializados ou veterinários.  

Algumas terapias complementares podem reduzir medicamentos, sendo determinantes no alívio de males do corpo e da mente dos bichos. Isso porque elas agem no tratamento de distúrbios físicos e psicológicos como depressão e pressão alta, ansiedade, insônia, febre, distúrbios digestivos, displasia e dores crônicas. E, quando falamos de “terapias complementares”, nos referimos ao que pode ser feito juntamente com as medicações, ou como alternativas a elas, buscando resultados mais efetivos.  

A musicoterapia para os bichinhos: 

Ela pode ser feita diariamente. Geralmente, os animais reagem bem a sons de piano, sax e violino ao contrário de sons agudos, metálicos e de percussão.  

Porém, quando o animal é apático ou medroso, é preciso desenvolver algum outro estímulo de som. A altura da música deve ser levada em conta. Enquanto os humanos captam sons com até 20 e 20 000 hertz, os cães, por exemplo, são capazes de captar entre 26 e 40 000 hertz. 

Uma dica é fazer musicoterapia em um mesmo horário diário, seja após o almoço ou até mesmo antes de dormir.  

A cromoterapia, conhecida como terapia das cores também é interessante para realizar junto a musicoterapia.  

O relato de Cleber Santos que é especialista em comportamento animal, adestrador, empreendedor, palestrante internacional e CEO da Comportpet realiza a musicoterapia junto a cromoterapia em seu hotel para cães e alega: “O relaxamento é tanto que, quando chega o horário, os cães que já frequentam a sala há muito tempo se dirigem sozinhos ao espaço e deitam nas caminhas que ficam prontas ali. Alguns capotam e chegam a roncar! Tem uns que ficam até de perninhas para o ar. E tem aqueles que ficam com aquele olhinho, sabe? Tipo: “não vou me render ao sono”. Uns 20 pets permanecem juntos tranquilamente.”  

Paciência e disciplina é a chave! Nos cachorros, esses tipos de terapia geralmente começam a fazer efeito na 12ª sessão. E acredite, os resultados são visíveis.  

“Há cães que chegam parecendo criança: pulam e não deixam ninguém em paz. Passadas duas semanas, já estão dormindo com os outros pets. Tudo isso está muito relacionado à psicologia, pelo nível de aproveitamento em outras atividades. É também como um rendimento escolar.” diz Cleber Santos.  

Fonte: Saúde Abril

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