O que alimentos ultraprocessados fazem com o nosso corpo?

Handsome bearded adult European man feels hesitant whether to eat hamburger or pizza prefers eating junk food wears round spectacles and jumper isolated over pink background. Cheat meal concept

 

O que diferencia os alimentos “ultraprocessados” dos outros alimentos é que eles foram alterados de forma a ficarem irreconhecíveis, transformados quimicamente, utilizando métodos e ingredientes que não são comumente usados quando cozinhamos em casa. 

Fazem parte desse grupo alimentar as conservas, enlatados, pasteurização, fermentação e reconstituição. Não podemos negar que são alimentos deliciosos, e cada vez mais a tendência é optar por esse tipo de alimento já que a sua validade normalmente é prolongada. Foi aí que o médico e pesquisador Chris Van Tulleken conduziu recentemente um experimento para a BBC em que comeu alimentos ultraprocessados por um mês. 

 

Mas então, como os alimentos ultraprocessados afetam nosso corpo? 

A pesquisa mostrou que quem adota uma dieta ultraprocessada acaba ingerindo pelo menos 500 calorias a mais por dia, em comparação com aqueles que consomem ultraprocessados em pouca quantidade. Outros estudos anteriores mostraram uma relação entre o consumo prolongado de ultraprocessados e um risco maior de doenças cardíacas, obesidade, diabetes tipo 2, alguns tipos de câncer e até depressão. 

Ao fim do período de um mês, Tulleken relatou dormir mal, sentir azia, lentidão, constipação, hemorroidas e um ganho de peso de 7 kg. 

“Comer alimentos ultraprocessados se tornou algo que meu cérebro simplesmente me diz para fazer, sem que eu mesmo queira”, conta Tulleken. Na verdade, os exames da atividade cerebral dele mostraram que as áreas responsáveis pela recompensa tinham se conectado com as áreas que levam ao comportamento automático e repetitivo. Basicamente, seu cérebro ficou viciado em alimentos ultraprocessados. 

“Um efeito colateral de uma comida realmente deliciosa é que é muito difícil parar de comê-la”, reconhece Tulleken. E aí está a dificuldade de largar o hábito. Além disso, de acordo com Beckett, os ultraprocessados podem desencadear um mecanismo chamado ‘viés de otimismo’. 

“Os sentimentos positivos da junk food batem imediatamente”, explica. 

Resumindo: você vai adorar agora, mas se vai se arrepender depois. 

Fonte: TJCC notícias 

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