A foliculite é uma inflamação nos folículos pilosos – estrutura da pele onde fica a raiz dos pelos – que pode ser aguda ou crônica e é causada principalmente por fungos e bactérias. Esse tipo de infecção pode surgir em qualquer parte do corpo que contenha pelos, mas seu aparecimento é mais comum na face, couro cabeludo, axilas, coxas, nádegas e virilha.
Os casos mais leves da foliculite costumam melhorar com cuidados básicos de higiene, já os mais graves podem precisar de medicações mais fortes como antibióticos e antifúngicos. Qualquer pessoa tem chances de episódios de foliculite durante a vida, mas pessoas negras, asiáticas, obesas ou com baixa imunidade estão mais propensas a apresentar a doença.
A causa mais comum da foliculite é a infecção pela bactéria Staphilococcus aureus (estafilococos) que se instala na pele. Além dos estafilococos, existem outras bactérias e fungos que podem causar a inflamação. Outros fatores comuns para o desenvolvimento da doença são o uso de lâminas de barbear, roupas muito justas ou que retêm suor, escoriações na pele, feridas cirúrgicas, picadas de insetos, acne, dermatite, uso tópico e contínuo de cremes esteroides e antibióticos.
Como evitar?
Uma das medidas mais importantes para evitar a foliculite já entrou na rotina durante os últimos anos devido à pandemia: o hábito de manter as mãos sempre limpas e higienizadas é fundamental para evitar a infecção e a contaminação de novas áreas, especialmente antes e depois de tocar as lesões.
Outros modos de evitar a foliculite são: tomar banho antes e depois da depilação com sabonete antisséptico; verificar as condições de asseio e nível de cloro de banheiras de hidromassagem e piscinas aquecidas; evitar roupas muito justas que aumentam o atrito e retêm suor; manter a pele livre de células mortas e hidratada; fazer a barba usando água morna ou gel para evitar atritos e irritações; evitar alimentos gordurosos e beber bastante água.
Fonte: GNDI