Rótulos de alimentos, como ler corretamente?

Rótulos de alimentos costumam ser uma das maiores pegadinhas para quem não procura ler, ou para quem lê rapidamente apenas uma informação. Apesar das letras pequenas e as vezes tabelas mal distribuídas, o rótulo precisa de uma atenção redobrada na hora de comprar os mantimentos para que o individuo não acabe consumindo elementos em excesso.

De acordo com a Anvisa, a tabela de nutrientes deve conter os teores de carboidratos, proteínas, gorduras totais e saturadas, gorduras trans, fibra alimentar e sódio.

Abaixo seguem algumas informações importantes sobre cada categoria alimentar que você deve saber e adquirir para a sua vida:

Porção (g ou ml): é a quantidade média recomendada para consumo para manter uma alimentação saudável. É importante ter atenção pois, na maioria das vezes, os valores nutricionais não correspondem ao alimento inteiro. Exemplo: um pacote com 120g de salgadinho pode conter uma tabela nutricional baseada em uma porção de 30g. Então, para saber o quanto ingeriu, a pessoa precisa multiplicar os valores do rótulo por quatro.

Valor energético (kcal): representa a energia que nosso corpo produz a partir do consumo de determinada porção de alimento. Os valores energéticos também podem aparecer com outra unidade de medida, os quilojoules (kJ), então basta lembrar que 1kcal corresponde a 4,2kJ.

Medida caseira: indica a medida normalmente utilizada pelo consumidor para medir alimentos, como fatias, unidades, pote, xícaras, copos e colheres de sopa.

Valor diário (%VD): este tópico informa qual a quantidade de energia (calorias) e de nutrientes que o alimento apresenta em relação a uma dieta média de 2.000kcal considerada para um adulto saudável.

Carboidratos: são fonte de energia para o corpo e seu excesso é estocado na forma de gordura corporal. Encontrados em maior quantidade em massas, arroz, açúcar, mel, pães, farinhas, tubérculos e doces em geral. Necessidade diária: 300g. 

Proteínas: são componentes dos alimentos – carnes, ovos, leites e derivados e leguminosas – necessários para a construção e manutenção dos nossos órgãos, tecidos e células. Necessidade diária: 75g. 

Gorduras totais: referem-se à soma de todos os tipos de gorduras – poli-insaturadas, monoinsaturadas, saturadas e trans – encontradas em um alimento, tanto de origem animal quanto vegetal. “Auxiliam no transporte das vitaminas A, D, E e K, formam tecidos e hormônios”, afirma Isabel Jereissati. Necessidade diária: 55g. 

Gorduras saturadas: tipo de gordura presente em alimentos de origem animal, como carnes, toucinho, pele de frango, queijos, leite integral, manteiga, requeijão e iogurte. Seu consumo deve ser moderado, pois em grandes quantidades pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares. Não é recomendado, portanto, abusar dos alimentos com alto %VD de gorduras. Necessidade diária: 22g.

Gorduras trans: são encontradas em grandes quantidades em alimentos industrializados, como as margarinas, cremes vegetais, biscoitos, sorvetes, salgadinhos prontos e mais produtos que utilizam as gorduras vegetais hidrogenadas no preparo. Como o corpo não necessita desse tipo de gordura, seu consumo deve ser inferior a 2g por dia.

Fibra alimentar: está presente em diversos tipos de alimentos de origem vegetal, como frutas, hortaliças, feijões e alimentos integrais. É recomendável consumir alimentos com altos %VD de fibras alimentares. “Entre seus benefícios estão o controle das taxas de glicemia e colesterol, a manutenção das funções intestinais e o aumento do efeito de saciedade”, aponta Isabel. Necessidade diária: 25g. 

Sódio: este mineral importante para a regulação corporal e de funções celulares está presente no sal de cozinha e alimentos industrializados, devendo ser consumido com moderação, uma vez que seu consumo excessivo pode provocar alterações renais e na pressão arterial. Necessidade diária: 2.400mg.  
Fonte:http://gnt.globo.com/bem-estar/materias/voce-sabe-o-que-esta-comendo-especialistas-tiram-duvidas-sobre-leitura-dos-rotulos-de-alimentos.htm

 

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