A enxaqueca é uma condição debilitante que causa dor de cabeça, sensibilidade à luz, cheiros ou barulhos, náuseas, vômitos, incômodo visual, formigamento e tonturas. Esses sintomas afetam o dia a dia das pessoas que sofrem com essa doença neurológica, genética e crônica. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a enxaqueca é considerada a segunda maior causa de incapacidade em todo o mundo.
A enxaqueca é caracterizada por uma dor de cabeça latejante, que pode ocorrer em um ou nos dois lados da cabeça. Na cefaleia em salvas, a dor intensa é pulsátil e afeta apenas um lado da cabeça, podendo se estender para a região frontal do crânio, face e fundo dos olhos, aumentando a sensação de mal-estar.
Esse tema é abordado em uma das edições do CNN Sinais Vitais, apresentado pelo médico cardiologista Roberto Kalil.
“Na enxaqueca, o paciente experimenta crises de dor de cabeça intensa, geralmente latejante e em apenas um lado da cabeça. Essas crises podem ser acompanhadas por mal-estar, intolerância à luz e sons, além de náuseas e vômitos”, explica Kalil.
A enxaqueca pode ser classificada em duas formas distintas: com aura e sem aura. “Nos casos com aura, o paciente pode apresentar alterações visuais, sensibilidade e dificuldade na fala antes do início da dor”, explica o médico.
A forma com aura afeta cerca de 20% das pessoas. Elas podem experimentar dificuldade de visão, como perda parcial da visão, presença de pontos brilhantes ou dificuldade em focar uma imagem. Outros sintomas incluem formigamento nos braços que se estende até o rosto ou dificuldade na fala. O tratamento para esse tipo de enxaqueca requer uma equipe multidisciplinar, que pode incluir profissionais da psiquiatria.
“As crises podem ser desencadeadas por vários gatilhos, como jejum prolongado, insônia, cigarro, alimentos embutidos e alterações hormonais. Nos últimos anos, novos medicamentos têm sido utilizados com resultados promissores e poucos efeitos colaterais”, afirma Kalil.
O tratamento da enxaqueca deve ser realizado com acompanhamento médico, e é recomendado evitar a automedicação. Os medicamentos utilizados podem incluir analgésicos e antieméticos para aliviar a dor e náuseas, além de medicamentos preventivos para reduzir a ocorrência, intensidade e frequência dos sintomas.
Fonte: CNN